
O prefeito afastado de Choró, Marcondes de Holanda Jucá, será solto neste domingo, 1º de dezembro, após cumprir 10 dias de prisão temporária na Delegacia de Capturas, em Fortaleza. O gestor chorou durante depoimento prestado nesta sexta-feira, 29, na sede da Procuradoria de Justiça dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap), pedindo para responder o processo em liberdade.
A prisão temporária foi deferida apenas em novembro de 2024, meses após o pedido realizado em maio. O coordenador da Procap, Francisco Rinaldo de Sousa Janja, optou por não solicitar a prisão preventiva de Marcondes, João Vitor Freitas Sindeaux e Carlos Alberto Queiroz Pereira, considerando a complexidade do caso.
Entre as medidas cautelares impostas, os investigados estão proibidos de manter contato com testemunhas ou outros envolvidos, não podem sair do estado do Ceará e deverão cumprir recolhimento domiciliar noturno.
Operação Ad Manus segue com investigações
A Operação Ad Manus foi deflagrada em 22 de novembro com apoio das Polícias Civil e Federal. Foram cumpridos 35 mandados de busca e apreensão nas cidades de Canindé, Choró, Quixadá e Madalena, abrangendo vereadores, servidores públicos, ex-secretários e empresários. Materiais probatórios, como celulares e documentos, foram apreendidos para análise.
Os envolvidos são suspeitos de práticas ilícitas em contratos de abastecimento de veículos da Prefeitura de Choró. O afastamento do prefeito Marcondes Jucá e do servidor João Victor foi decretado por 180 dias, enquanto as investigações continuam.